quarta-feira, 29 de junho de 2011

DOZE SINTOMAS QUE ANTECEDEM A RECAIDA.

1. DESONESTIDADE: COMEÇA COM MENTIRAS NAS PEQUENAS COISAS, TRABALHO COM AMIGOS EM CASA. DEPOIS VEM A MENTIRA MAIOR COMO DAR DESCULPAS PARA NÃO FAZER O QUE DEVE. TERMINA COM A DESONESTIDADE CONSIGO MESMO: RECAIR.

2. IMPACIÊNCIA: EXIGIR DEMAIS DOS OUTROS E DE SI. QUERER TUDO “PARA JÁ” TRAÇAR METAS QUE NÃO PODE ALCANÇAR COM ESFORÇO NORMAL E TEMPO NORMAL. CONCENTRA-SE SÓ EM PROBLEMAS QUE AINDA NÃO ESTÃO COMPLETAMENTE RESOLVIDOS. VÁ COM CALMA.

3. INTOLERÂNCIA: DISCUTIR E DISPUTAR PEQUENOS E RIDICULOS PONTOS DE VISTA, ACHANDO-SE DONO DA VERDADE, TENDO AS RESPOSTAS PARA SI E PARA OS OUTROS. QUERER QUE TODOS MUDEM A MANEIRA DE VIDA SÓ PORQUE MUDOU A SUA. VIVA E DEIXE VIVER.

4. INDISCIPLINA: DESCUIDAR DE HORÁRIOS E COMPROMISSOS, ESQUECER ORAÇÕES, MEDITAÇÕES INVENTÁRIO MORAL DIÁRIO. LEMBRE-SE QUE NADA DE GRANDIOSO NA VIDA SE CONSEGUE SEM SACRIFÍCIOS. NÃO INVERTA PROPRIEDADES: PRIMEIRO AS PRIMEIRAS COISAS.

5. DEPRESSÃO: MEDOS E DESESPEROS INEXPLICAVEIS E IRRACIONAIS ATÉ DEVEM TER SUA CAUSA INDENTIFICADA E COMBATIDA. FALANDO EM GRUPO OU COMO ORIENTAÇÃO MÉDICA. OLHE A VIDA TAMBÉM PELO LADO POSITIVO: ACREDITE EM SI APOSTE EM SI.

6. FRUSTRAÇÃO: ALIMENTAR DESENCANTO COM AS PESSOAS E COISAS QUE NÃO ESTÃO SENDO BASTANTE FAVORÁVEIS. LEMBRE-SE QUE NEM TUDO É EXATAMENTE COMO SE QUER: FELICIDADE NÃO É TER O QUE SE QUER MAS É AMAR O QUE SE TEM.

7. EUFORIA: ACHAR QUE IMPOSSIVEL FICAR MELHOR DO QUE ESTÁ, QUE O PROGRESSO, O SUCESSO É ESTUPENDO, QUE PÔR ISSO, QUE É BOBAGEM SE CUIDAR TANTO A DISPLICÊNCIA SEMPRE PARECE QUANDO TUDO VAI MUITO BEM E AI QUE OCORRE UM GRANDE NUMERO DE RECAIDAS: CULTIVE A MODERAÇÃO, MANTENHA SEU EQUILIBRIO EMOCIONAL.

8. EXAUSTÃO: DISCIPLINE HORÁRIOS DE TRABALHO E LAZER. NÃO SE CANSE DEMAIS, PROTEJA A SAÚDE. SE VOCÊ SE SENTIR BEM, MAIS CHANCES TERÁ DE SE PENSAR BEM.

9. TROCA DE DEPENDÊNCIA: SUBSTITUIR ALCCOL OU DROGAS PÔR TRANQUILIZANTES, OU TÓXICO PÔR ALCOOL É MERA TROCA DE DEPENDÊNCIA E ESTAR TRAPACEANDO CONSIGO MESMO. E A MANEIRA MAIS SUTIL PARA UMA RECAIDA.

10. AUTOPIEDADE: JULGAR SUAS FALHAS DE FORMA BENEVOLENTE, JUSTIFICANDO-SE SEMPRE LAMENTAR-SE : PORQUE AS COISAS SÓ ACONTECEM COMIGO? OU NINGUÉM DA VALOR AO QUE EU FAÇO. BUSCAR DESCULPAS NO FATO DE SER DEPENDÊNTE.

11. AUSÊNCIA AOS GRUPOS: TODAS AS RECAIDAS CONTAM A HISTÓRIA DO ABANDONO OU POUCA FREQUÊNCIA A GRUPOS DE AA E NA. A TROCA DE EXPERIÊNCIA É VITAL PARA FORTALECER A VONTADE. RELEMBRAR FRACASSOS E EVITA-LOS, NÃO SE DEVE SENTIR TÉDIO NO PROGRAMA PORQUE A RECAIDA CUSTARIA CARO DEMAIS.

12. PRETENSÃO: ESTOU CURADO, NÃO TENHO MAIS MEDO DO ÁLCOOL OU DROGAS. QUALQUER UM PODE RECAIR MENOS EU. FREQÜENTAR LUGARES DA ATIVA, PARA PROVAR AOS OUTROS QUE NÃO TEM PROBLEMAS FAZ PERDER TOTALMENTE AS DEFESAS. VALE O MESMO PARA QUEM ACHA QUE JÁ SABE TUDO SOBRE ALCOOLISMO OU TOXICOMANIA.

HAJA O QUE HOUVER NÃO USE SÓ POR HOJE

Como é o tratamento das dependências químicas?


O tratamento da doença da dependência é bastante simples, na verdade, desde que o paciente já tenha se conscientizado de sua doença e realmente esteja disposto a entrar em recuperação, apesar das dificuldades envolvidas. Simples, no entanto, não quer dizer fácil, e se o paciente não está disposto a enfrentar o tratamento de frente, não conseguirá a recuperação.
 O tratamento é impossível, no entanto, quando o paciente não está ainda realmente convicto da necessidade de tratamento. Por maior que seja a boa vontade de familiares e amigos, no entanto, ninguém pode ajudar o paciente independente do desejo real deste.
Invariavelmente, os primeiros dias sem a droga são difíceis, pois o corpo e a mente do dependente exigem a droga. Os sintomas de abstinência real, física, têm curta duração: em 5 a 10 dias, o corpo já esqueceu da droga. Qualquer sintoma de abstinência depois do 10° dia de abstinência total são de natureza psicológica ou sintomas de algum distúrbio físico ou mental desenvolvido durante o uso da droga e não percebido durante a ativa.
Na primeira semana de abstinência do álcool, que pode ser muito grave, ou quando o dependente de qualquer droga desenvolva sintomas psiquiátricos potencialmente ameaçadores ou muito desconfortáveis, o médico geralmente entrará com medicação. Esta medicação não é para o resto da vida, mas para um período de tempo variável. Um psiquiatra acostumado a tratar dependentes químicos pode empregar o esquema de suporte medicamentoso mais adequado ao caso.
O paciente deve entender que a medicação é somente uma muleta química para os primeiros tempos, e não o tratamento. Tampouco deve esperar que o remédio lhe resolva todos os problemas. Mesmo com o esquema mais adequado, ainda podem persistir sintomas. A medicação evita que um quadro grave não se desenvolva e retira os sintomas mais grosseiros. Desde o primeiro comprimido, o dependente deve entender que não deve substituir a droga de abuso pela droga médica, e que medicação não pode resolver problemas de vida.
Qualquer medicamento para o dependente deve ser NÃO-INDUTOR DE DEPENDÊNCIA, em qualquer fase do tratamento. O paciente e sua família devem estar atentos a este fato.
Em alguns casos, apesar da medicação, o paciente tem dificuldade de se manter longe da droga. Nestes casos, é sugerido ao paciente que considere uma internação, para que consiga vencer os primeiros tempos de abstinência. Esta internação é mais longa, geralmente oscilando entre 30 a 90 dias.
Em outros casos ainda, o paciente, mesmo em abstinência, apresenta algum transtorno mental mais grave, por exemplo, com risco de suicídio ou confusão mental. Nestes casos, também se sugere a internação, porém em hospital psiquiátrico.
Se o paciente apresenta grave transtorno, que, na opinião do médico e de seus familiares, limite sua capacidade de decidir por si mesmo, a internação involuntária pode ser realizada, sempre de acordo com a lei.
Desde o primeiro dia de tratamento, o paciente deve estar consciente de que precisará de tratamento pelo resto de sua vida, se desejar a recuperação. Este tratamento pode ser feito em grupos de mútua ajuda (como os AA - Alcóolicos Anônimos e os NA- Narcóticos Anônimos) ou em grupos de apoio à abstinência em serviços de tratamento especializado em dependência química. Não importa como o paciente deseja fazer seu tratamento, a grupoterapia é fundamental.
 Vencida a abstinência inicial, o paciente provavelmente já estará sem medicação, a não ser que algum quadro psiquiátrico se desenvolva que necessite de medicação não-indutora de dependência. Recomeçará, aos poucos, a remontar sua vida sem a droga.
Muitas vezes, a ajuda psicoterapêutica individual pode auxiliar o paciente nesta remontagem de vida. No entanto, somente a psicoterapia individual, sem o suporte grupal, dificilmente dá bons resultados. O paciente deve procurar um psicoterapeuta conhecedor da dependência química.
Os familiares do dependente, ou seja, todas aquelas pessoas que vivem em intimidade com o paciente, também necessitarão de orientação e tratamento específico

quarta-feira, 22 de junho de 2011


CODEPENDÊNCIA, COMO LIDAR COM O DEPENDENTE QUÍMICO?

 17 procedimentos para o familiar lidar com o dependente químico 1) Você não é responsável pela dependência do seu familiar. Você não a causou, você não pode controlá-la e você não pode curá-la sozinho;

2) Apesar de você não ser o responsável pela dependência do seu familiar, você é responsável pelo seu próprio comportamento. Você tem a escolha de ajudar o seu familiar a evitar o consumo de substâncias, através do adequado estabelecimento de limites, acolhimento, orientações e tratamento;

3) A dependência do seu familiar não é um sinal de fraqueza da sua família. Infelizmente, isso pode ocorrer em qualquer família, como quaisquer outras doenças;

4) Não ameace, acuse, moralize os erros passados do seu familiar dependente. Isso apenas tornará você o foco da raiva e frustrações do seu familiar dependente; além disso, não ajudará o mesmo a modificar o seu comportamento;

5) No entanto, não mascare, desculpe ou proteja o dependente das conseqüências naturais do seu comportamento. Fazendo isso, você se torna “cúmplice” na perpetuação dos comportamentos irresponsáveis ou inadequados do adicto;

6) Não tente encontrar fatos no passado do dependente, como traumas infantis, estresse no trabalho, problemas conjugais, para justificar o problema com as drogas. Isso somente promoverá a chancela ao indivíduo dependente para a manutenção do uso das substâncias;

7) Não faça “jogos de culpa” para o indivíduo dependente. Por exemplo, dizer que “se você realmente gostasse de mim, você pararia de usar drogas” realmente não funciona. Culpa não funciona;

8) Não use ameaças como forma de manipulação. Você pode e DEVE estabelecer limites, mas primeiro pense cuidadosamente e, então, esteja preparado para ir adiante. Se você não sabe o que dizer, é melhor não dizer nada;

9) Não permita que o individuo dependente “explore” você financeiramente ou de qualquer outro modo. Respeite-se;

10) Não ignore formas de manipulação realizadas pelo adicto. Não estabeleça conluio com o indivíduo dependente para manter segredos sobre o consumo de drogas. Isso apenas aumentará a evasão de responsabilidade por parte do adicto;

11) Não se esqueça de procurar e manter o seu próprio tratamento. A co-dependência pode ser, às vezes, devastadora;

12) Não tente proteger o indivíduo dependente de problemas comuns da família;

13) Não promova uma “guerra”, se sinais de recaída estiverem presentes. Também não mantenha silêncio sobre eles. Apenas traga-os à vista calmamente e diretamente, sem acusações;

14) Não espere que o indivíduo dependente em recuperação seja “legal” o tempo todo. Às vezes, ele pode ficar irritado, triste, ou de mau humor, sem que isso esteja relacionado ao uso de drogas;

15) Além do problema relacionado ao uso de drogas pelo familiar dependente, você tem outros problemas para solucionar. Não os deixe de lado;

16) Não se iluda pensando que o individuo dependente está “curado” e nunca mais usará substâncias. A Síndrome de Dependência é uma doença crônica que requer tratamento crônico;

17) Não deixe de focar-se em si mesmo. Utilize o seu sistema de apoio, terapeutas, outros familiares e amigos para possibilitar a sua recuperação enquanto co-dependente.

QUANDO INTERNAR UM DEPENDENTE QUÍMICO?

 

Quando internar?

No entanto, a internação de alguns pacientes em clínicas especializadas pode ser necessária em várias situações, tais como:

a) Risco de suicídio ou homicídio;

b) Falha completa na manutenção de abstinência durante o tratamento ambulatorial;

c) Graves complicações aos diversos sistemas orgânicos (cardíaco, sistema nervoso central, etc.);

d) Síndromes de abstinência complicadas;

e) Estados psicóticos graves;

f) Falha completa de suporte social, com conseqüente exposição social;

g) “Overdoses” acidentais ou suicidas;

h) Pacientes que necessitam de um ambiente  estruturado para modificar o estilo de vida.